SONETOS - Quatro anos, cinquenta sonetos.

Escrevi setenta sonetos em quatro anos, eliminei certa parte e, em 2006, publiquei cinquenta.
Vários leitores, curiosos e outros indagaram-me a respeito da feitura dos sonetos e também dos motivos que levaram-me a produzi-los.
Este espaço pré-existia ao lançamento do livro e tornou-se então o lugar ideal para a satisfação dos leitores mais afoitos.
Há uma possibilidade gigantesca de eu voltar a produzir neste formato encantador e em desuso. Justamente este: o desuso, é o aspecto que mais encanta-me na literatura.

Forte abraço.

Marcelo Finholdt - março de 2010

domingo, 5 de novembro de 2006

SONETO XXX



Vou contigo a Ouro Preto, onde existe a saudade...
Sei que Minas Gerais é uma terra querida,
Bem pra lá me dirijo e curando as feridas,
Volto mais animado e retomo a vaidade.


Tenho tempo pra tudo e me esqueço da idade,
Não me importo com tempo e a vaidade é esquecida,
Trago um belo sorriso, é assim que eu vivo a vida,
Dividindo e brindando a total mocidade.


Pães de queijo e café na manhã que anuncia
Uma tarde de frio, umas pilhas de lenha,
Fumaceira no fogo o fogão já fazia.


O calor aumentava, acessei logo a senha,
Resolvi te servir esquecendo a poesia,
Pra depois escrever só de ti... a resenha!


Dedicado a Minas Gerais, e conseqüentemente, ao bom povo Mineiro.
O povo mineiro sempre cativa meu coração.
Quando lá eu me encontro, sinto outro planeta, realmente sinto que estou em casa, nada explica o fato, a não ser a hospitalidade e a originalidade deste povo. Não sou fanático, não tenho apego a determinados lugares, mas, aparentemente sem qualquer explicação definitiva e/ ou concreta, tenho uma imensa satisfação quando lá estou, ou simplesmente quando falo de lá. Creio cegamente que somos todos iguais, somos terráqueos, mas digo sempre:

- Ah! como é bom ser terráqueo em Minas Gerais, juntamente aos nativos do lugar!


Um abraço a todos nós. Terráqueos!
mfinholdt@ig.com.br


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