SONETOS - Quatro anos, cinquenta sonetos.

Escrevi setenta sonetos em quatro anos, eliminei certa parte e, em 2006, publiquei cinquenta.
Vários leitores, curiosos e outros indagaram-me a respeito da feitura dos sonetos e também dos motivos que levaram-me a produzi-los.
Este espaço pré-existia ao lançamento do livro e tornou-se então o lugar ideal para a satisfação dos leitores mais afoitos.
Há uma possibilidade gigantesca de eu voltar a produzir neste formato encantador e em desuso. Justamente este: o desuso, é o aspecto que mais encanta-me na literatura.

Forte abraço.

Marcelo Finholdt - março de 2010

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

CANTO I



Por Marcelo Finholdt

Juntamente ao poente insistente: um soneto...
Logo o céu azulava e estrelava o luar,
O mar verde arrostava uma face estelar:
Era... Ela presente entre os dois, magneto!

Logo, logo surgia a maior maresia,
O horizonte embaçava assim mesmo distante,
Era... Ela presente entre nós, bem constante!
Certamente sabia admirar poesia.

O céu firme ao luar ostentava as estrelas,
Era... Ela presente entre o éter de perto!
Firmemente podia enxergar sem retê-las.

Era... Ele presente entre os sonhos despertos!
Novamente estendia o seu som para tê-las:
Logo, logo sentia o amargor de um acerto.

4 comentários:

  1. I write too in:

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  2. Além do poema que gostei muito..amo pensar no interior e no que sente quem o escreve... Lindo este.

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